IntroduçãoNinguém poderia ter adivinhado através das fotos tiradas pela polícia secreta russa quem era um dos suspeitos presos na virada do século XX. O jovem barbudo estava imundo e parecia meio chegado à malandragem, mas suas feições revelavam arraigada e diabólica maldade, até mesmo raiva e ressentimento. A polícia o conhecia como Josef Vissarionovitch Djugashvili, um sujeito problemático, ativista de sindicatos, marxista renegado, e já o havia prendido diversas vezes e o exilado para o Leste. De lá, ele escapava e voltava para perturbar sua nativa Geórgia, no Cáucaso. Era membro do Partido Operário Social-Democrata Russo e havia atraí-do a atenção de Vladimir Lenin, líder da facção bolchevique. Em 1912, o jovem incitador adotara o nome de guerra Stalin, que significava “Homem de Aço”. Ele se destacara nos entreveros políticos daqueles tempos e, em especial, por seus escritos, notavelmente sobre o importante e explosivo tema da nacionalidade no Império Russo.No fim de 1913, a polícia o prendeu de novo, decidiu que já não o supor-tava mais e o mandou para os confins da Sibéria. Lá ele iria permanecer até o começo de 1917, quando toda a estrutura do regime tsarista começou a desmoronar — não em razão de qualquer coisa que Lenin e seu diminuto bando de seguidores tivessem feito. A exemplo de Stalin, a maioria dos principais líderes bolcheviques também estava no exílio.A inexorável energia revolucionária de 1917 era gerada pela Grande Guerra. Embora no início muitos julgassem o conflito armado uma questão nobre e patriótica para a Rússia Imperial, os anos de intermináveis mortes e sacrifícios, aliados aos descontentamentos no front doméstico, acabaram
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